Associação de Moradores do Loteamento Aurora, Bairro Ipiranga, elegeu no ultimo sábado(25/07) sua nova diretoria.

Ocorreu no ultimo sábado as 09:30h, na sede da entidade a Assembléia Geral dos moradores do Bairro, para aprovarem o relatório administrativo e financeiro da ultima gestão, assim como eleger a nova diretoria.
O atual presidente da entidade, João Flavio, falou da importância de fortalecer o Movimento Comunitário em nossa cidade, lembrando algumas conquistas que a comunidade teve com o auxilio da Associação.
O presidente da União das Associações de Bairro e Vilas de Campo Bom(UABV) Sandro Luiz dos Santos, acompanhou Assembléia e ressaltou as dificuldades e os desafios que se apresentam para as associações. “As entidades para cumprirem seu papel precisam de uma organização estável e ativa na vida das comunidades”, finalizou o dirigente.
Contudo, como não houve outras chapas inscrita dentro do prazo fixado pelo Edital, formou-se uma chapa de consenso pelos moradores presentes.
Veja a nova diretoria eleita para o período de dois anos-2009/2011.
Presidente.
Jorge Antonio da Silva.
Vice-presidente.
Maria Beatriz de Souza Arruda.
Primeiro- Secretario.
João Flávio da Rosa.
Segundo- Secretario(a).
Adi Oliveira Vieira Bohn.
Primeiro Tesoureiro.
Claudiomiro Moreira de Oliveira.
Segundo Tesoureiro.
José Balon.
Conselho Fiscal.
Olívia Tereza Souza.
Juarez Marques da Costa.
Júlio Cezar Varreira Figueiro.

Jornadas de lutas da FEGAM e CONAM

Jornada de Lutas da Fegam-RS
O inicio da Jornada de Lutas no Rio Grande do Sul ocorrerá no dia 24 de julho de 2009, em Rosário do Sul, durante a abertura do Seminário Regional de Mobilidade Urbana, com a presença de 12 municipios da Região Fronteira Oeste, dentro da politica de fortalecimento e interiorização da Fegam - compromisso assumido pela nova gestão que tomou posse em maio de 2009. O encerramento ocorrerá no dia 31 de julho, em Porto Alegre, com a realização de um Seminário Estadual de Habitação durante todo o dia na Sede da Fegam e um ato público no Largo Glenio Peres a partir das 11 horas.
A participação do Movimento Comunitário Gaúcho , na Jornada de Lutas da Conam em Brasília no dia 12 de agosto de 2009, contará com 100 militantes.

Wilson Valério Lopes

Presidente da Fegam-RS

Uma historia de resistência e luta por moradia “PARTE 1”

No dia 11 de dezembro de 2007 aconteceu em Campo Bom um dos maiores atos de desrespeito e violência contra seres humanos da história do Vale dos Sinos.
Duzentas famílias são arbitrariamente despejadas do local onde moravam a mais de 4 anos; trabalhadores, idosos, crianças, mulheres (algumas inclusive grávidas).
Vítimas da falta de política de habitação, Campo Bom estava a mais de 8 anos sem um loteamento popular, da insensibilidade do judiciário, da imprensa que sempre os tratou como “invasores”, ou seja, criminosos punidos por ocuparem uma área que estava ociosa desde os tempos em que os índios habitavam o território de Campo Bom, herança de pessoas que nem sabiam o que era sua propriedade e ainda se negaram a vender para os ocupantes negociando posteriormente a área, mas isto é outra história.
Desesperados, organizaram-se precariamente, buscaram ajuda no movimento social de Campo Bom e do Rio Grande do Sul, especialmente o comunitário e sindical: sapateiros, municiparios e União Dos Estudantes.
Através do movimento comunitário de Campo Bom contataram a Federação Gaúcha das Associações de Moradores (FEGAM) e a Confederação Nacional das Associações de Moradores (CONAM), que prontamente entraram na luta na tentativa de reverter o despejo.
Pedro Dias representante da CONAM veio a Campo Bom juntamente com Getulio Vargas na época secretario de habitação da FEGAM articularam uma audiência pública em Campo Bom na sede do sindicato dos sapateiros, onde estiveram presentes representantes do judiciário, brigada militar, prefeitura e ministério público, coordenados pelo deputado Raul Carrion (PC do B) relator da comissão de regularização fundiária da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Tentaram de todas as formas uma saída para que este terrível ato de violência não ocorresse, mas os corações estavam deveras endurecidos e prevaleceu a absurda lei que garante a propriedade “privada” o direito de alguns, mesmo que duvidoso em detrimento de toda uma comunidade, a prefeitura que na época poderia fazer alguma coisa “lavou as mãos” optou pelo caminho mais fácil o “despejo”. Inconformados e buscando uma audiência com o prefeito que se recusou a recebê-los ocuparam a prefeitura, mas não conseguiram impedir o despejo.
Continua na próxima postagem
Fotos das lutas; audiência publica , ocupação da prefeitura, despejo.

Uma história de resistencia e luta por moradia "PARTE 02"

E, no dia 11 de dezembro uma das páginas mais triste da história de Campo Bom foi escrita, era dezembro véspera de natal as crianças esperavam brinquedos os pais o merecido descanso de final de ano, viram suas humildes casas serem impiedosamente destruídas por tratores, um tributo a irracionalidade e a barbárie!!!

Era dezembro, no dia fez frio, uma garoa caiu o dia todo, foi triste, até o dia chorou. Continua na próxima postagem

Uma historia de Resistência e Luta por moradia “PARTE 3”

Consumado o despejo, não tendo outra alternativa, grande parte dos moradores decidem ocupar outra área próximo de onde moravam, as margens da avenida São Leopoldo, numa noite fria levados pelo desespero por não ter onde morar as primeiras famílias começam a se alojar em uma área de mato barrenta; a brigada militar fica sabendo da nova ocupação e de forma violenta cerca a área e tenta intimidar os trabalhadores usando holofotes, ligando as sirenes de suas viaturas (assustando as crianças que já se encontravam na área), covardia descabida de uma instituição publica que não tinha autorização para tais atitudes.

Enquanto o despejo continuava na área antiga, os moradores começam a se organizar na nova ocupação.

Sindicatos doam lonas, lideranças comunitárias de Campo Bom e do Rio Grande do Sul prestam solidariedade as famílias despejadas.

Depois de estarem na área a cerca de seis meses os moradores decidem em assembleia fundar uma associação de moradores a qual dão o nome de RESISTÊNCIA E LUTA!

Uma história de Resistência e Luta por moradia “PARTE 4”

Atualmente os moradores lutam contra uma ação de reintegração de posse dos proprietários e já encaminharam com o apoio da UABV, entidade municipal que ajudaram a fundar, projeto para compra da área, contam com uma vontade mais solidária por parte da atual administração municipal e, estão mais organizados, prontos para se preciso for resistir e lutar!!!

Diretores da UABV reuniram-se com a vice-prefeita Dra. Suzana Ambros Pereira

No dia 14 de julho de 2009, membros da diretoria da UABV estiveram reunidos com a vice prefeita Suzana Ambros Pereira, levando as seguintes reivindicações: respeito as indicações da UABV aos conselhos, retomada do espaço para que a associação dos moradores do Bairro 25 de Julho possa se reunir e apoio aos moradores do ocupação Resistência e Luta; a Vice prefeita Suzana prometeu analisar as reivindicações e ver o que é possível se fazer.

Suzana elogiou o trabalho que a UABV vem realizando no resgate do movimento comunitário de Campo Bom, colocou-se a disposição da UABV para ajudar nesse processo por entender que para Campo Bom ser mais democrática é fundamental a participação organizada das comunidades.

Estiveram na reunião os seguintes diretores da UABV; primeira tesoureira: Orma Chaves, diretor de direitos humanos: Milton Ramos (Miltinho), diretor de patrimônio: Valdair Camargo, Conselheiro fiscal: Alberto Dillenburg, presidente: Sandro dos Santos e o primeiro secretário: Itamar dos Santos .

Acofe inaugura sua Sede

Associação comunitária Operaria Floresta Esperança (ACOFE) realizou no dia 23 de Junho de 2009 meio frango e atividades culturais para inaugurar o seu Centro Comunitário.

Além de música sertaneja, teve apresentação dos rapper's Vítor e Nahan, que em suas musicas abordam questões sociais e o combate as drogas.

Segundo o presidente da ACOFE Milton Ramos (Miltinho) a entidade sempre que fizer promoções colocará atividades culturais junto. Milton falou também que o centro comunitário era uma luta antiga das comunidades da grande Operaria e agora será mais fácil os moradores se organizarem para fazer suas reivindicações juntamente com a diretoria da Acofe.

Estiveram prestigiando a inauguração o presidente da UABV e 2º secretario da FEGAM Sandro luiz dos Santos. Vereadores Victor (PC do B), Sérgio (PSB) e Marinho (PPS).

Líderes Comunitários de Campo Bom na posse da nova Diretoria da Fegam

No dia 22 de maio de 2009 na cidade de Canoas, aconteceu a posse da nova diretoria da Federação Gaúcha de Associações de Moradores (FEGAM), a UABV se fez presente com os Comunitários: Orma, Valdair, Paulo, Sandro e também Carla da Costa coordenadora da União Brasileira de Mulheres (UBM) de Campo Bom.

Sandro que é presidente da UABV tomou posse como 2º secretário da Fegam, representando Campo Bom e Vale dos Sinos.

A Fegam surge para unificar, organizar e fortalecer o movimento comunitário gaúcho, na luta pela reforma urbana, moradia, saúde, transporte e etc.

O comunitário Wilson Valério Lopes tomou posse como presidente, o qual é de Porto Alegre e tem a grande tarefa de colocar o movimento comunitário nas principais lutas do povo gaúcho.

A Presidente da Confederação Nacional de Associação de Moradores Bartiria esteve presente na posse.

Deputados federais e estaduais de vários partidos e representantes da prefeitura de Canoas também prestigiaram o evento.

Comunitários de Campo Bom na VII Conferencia Municipal de Assistencia Social

No dia 03 de Julho de 2009 nas dependências da Câmara Municipal de Vereadores de Campo Bom aconteceu a VII Conferência Municipal de Assistência Social com o tema "Controle Social na Construção do SUAS".

O movimento comunitário de Campo Bom organizado pela UABV teve um papel fundamental nas deliberações propondo políticas sociais em nível federal, estadual e municipal.

Em nível federal foi proposto a aprovação da proposta da conferência passada de o governo aplicar 8% do orçamento da união em assistência social. No estado foi proposto que não se corte recursos da assistência social em detrimento do déficit zero. No município foi reivindicado mais recursos e maior controle social e, uma atenção maior com os moradores das áreas ocupadas, que lutam por moradia.

Ao final da conferência foi eleito como delegado representante dos usuários o militante comunitário Sandro Luiz da Rosa, morador do bairro Cohab Leste.

Associações que participaram Associação Sempre Unidos, Associação Jardim do Sol, Associação Ocupação Resistência e Luta, Associação Ipiranga Aurora, Associação do Loteamento Rio Branco e a Associação Comunitária Operária Floresta Esperança - Acofe, entre outras.