No dia 11 de dezembro de 2007 aconteceu em Campo Bom um dos maiores atos de desrespeito e violência contra seres humanos da história do Vale dos Sinos.
Duzentas famílias são arbitrariamente despejadas do local onde moravam a mais de 4 anos; trabalhadores, idosos, crianças, mulheres (algumas inclusive grávidas).
Vítimas da falta de política de habitação, Campo Bom estava a mais de 8 anos sem um loteamento popular, da insensibilidade do judiciário, da imprensa que sempre os tratou como “invasores”, ou seja, criminosos punidos por ocuparem uma área que estava ociosa desde os tempos em que os índios habitavam o território de Campo Bom, herança de pessoas que nem sabiam o que era sua propriedade e ainda se negaram a vender para os ocupantes negociando posteriormente a área, mas isto é outra história.
Desesperados, organizaram-se precariamente, buscaram ajuda no movimento social de Campo Bom e do Rio Grande do Sul, especialmente o comunitário e sindical: sapateiros, municiparios e União Dos Estudantes.
Através do movimento comunitário de Campo Bom contataram a Federação Gaúcha das Associações de Moradores (FEGAM) e a Confederação Nacional das Associações de Moradores (CONAM), que prontamente entraram na luta na tentativa de reverter o despejo.
Pedro Dias representante da CONAM veio a Campo Bom juntamente com Getulio Vargas na época secretario de habitação da FEGAM articularam uma audiência pública em Campo Bom na sede do sindicato dos sapateiros, onde estiveram presentes representantes do judiciário, brigada militar, prefeitura e ministério público, coordenados pelo deputado Raul Carrion (PC do B) relator da comissão de regularização fundiária da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Tentaram de todas as formas uma saída para que este terrível ato de violência não ocorresse, mas os corações estavam deveras endurecidos e prevaleceu a absurda lei que garante a propriedade “privada” o direito de alguns, mesmo que duvidoso em detrimento de toda uma comunidade, a prefeitura que na época poderia fazer alguma coisa “lavou as mãos” optou pelo caminho mais fácil o “despejo”. Inconformados e buscando uma audiência com o prefeito que se recusou a recebê-los ocuparam a prefeitura, mas não conseguiram impedir o despejo.
Continua na próxima postagem
Fotos das lutas; audiência publica , ocupação da prefeitura, despejo.
Duzentas famílias são arbitrariamente despejadas do local onde moravam a mais de 4 anos; trabalhadores, idosos, crianças, mulheres (algumas inclusive grávidas).
Vítimas da falta de política de habitação, Campo Bom estava a mais de 8 anos sem um loteamento popular, da insensibilidade do judiciário, da imprensa que sempre os tratou como “invasores”, ou seja, criminosos punidos por ocuparem uma área que estava ociosa desde os tempos em que os índios habitavam o território de Campo Bom, herança de pessoas que nem sabiam o que era sua propriedade e ainda se negaram a vender para os ocupantes negociando posteriormente a área, mas isto é outra história.
Desesperados, organizaram-se precariamente, buscaram ajuda no movimento social de Campo Bom e do Rio Grande do Sul, especialmente o comunitário e sindical: sapateiros, municiparios e União Dos Estudantes.
Através do movimento comunitário de Campo Bom contataram a Federação Gaúcha das Associações de Moradores (FEGAM) e a Confederação Nacional das Associações de Moradores (CONAM), que prontamente entraram na luta na tentativa de reverter o despejo.
Pedro Dias representante da CONAM veio a Campo Bom juntamente com Getulio Vargas na época secretario de habitação da FEGAM articularam uma audiência pública em Campo Bom na sede do sindicato dos sapateiros, onde estiveram presentes representantes do judiciário, brigada militar, prefeitura e ministério público, coordenados pelo deputado Raul Carrion (PC do B) relator da comissão de regularização fundiária da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Tentaram de todas as formas uma saída para que este terrível ato de violência não ocorresse, mas os corações estavam deveras endurecidos e prevaleceu a absurda lei que garante a propriedade “privada” o direito de alguns, mesmo que duvidoso em detrimento de toda uma comunidade, a prefeitura que na época poderia fazer alguma coisa “lavou as mãos” optou pelo caminho mais fácil o “despejo”. Inconformados e buscando uma audiência com o prefeito que se recusou a recebê-los ocuparam a prefeitura, mas não conseguiram impedir o despejo.
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Fotos das lutas; audiência publica , ocupação da prefeitura, despejo.
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