Consumado o despejo, não tendo outra alternativa, grande parte dos moradores decidem ocupar outra área próximo de onde moravam, as margens da avenida São Leopoldo, numa noite fria levados pelo desespero por não ter onde morar as primeiras famílias começam a se alojar em uma área de mato barrenta; a brigada militar fica sabendo da nova ocupação e de forma violenta cerca a área e tenta intimidar os trabalhadores usando holofotes, ligando as sirenes de suas viaturas (assustando as crianças que já se encontravam na área), covardia descabida de uma instituição publica que não tinha autorização para tais atitudes.
Enquanto o despejo continuava na área antiga, os moradores começam a se organizar na nova ocupação.
Sindicatos doam lonas, lideranças comunitárias de Campo Bom e do Rio Grande do Sul prestam solidariedade as famílias despejadas.
Depois de estarem na área a cerca de seis meses os moradores decidem em assembleia fundar uma associação de moradores a qual dão o nome de RESISTÊNCIA E LUTA!
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